quinta-feira, 25 de junho de 2009

CONDENADO À SOLIDÃO: Um manifesto sobre amor em tempos tão promíscuos. (II)

HOMEM QUE É HOMEM PASSO O RODO MERMO!
Alguns podem questionar porque falei apenas das minhas impressões à respeito das novas (e deploráveis) atitudes femininas. A resposta é simples: porque isso vem me impressionando negativamente há algum tempo. Além do mais, não é sempre que podemos acompanhar, ao vivo e a cores, os valores de uma sociedade sendo destruídos.
Não vai falar sobre os homens?, podem me questionar as meninas. Nem preciso dizer, meus amores, porque isso nunca mudou. Óbvio que não. Nem todos os homens se encaixam nesse estereótipo, claro, mas alguns sujeitos são hors-concours nesse tipo de comportamento. Deles eu nem preciso perder meu tempo falando.
Um deles, inclusive, teve a pachorra de me dizer outro dia que isso "faz parte da nossa cultura, enquanto homens". O que eu faço com uma besta dessas? Que cultura, brother? Só se for a sua. Incrível como algumas pessoas insistem em usar as mesmas desculpas esfarrapadas anos a fio.
E se espantam quando falo da minha posição. Já virei até motivo de piada entre alguns deles. "O último de uma espécie em extinção". Tsc tsc tsc. Eu nem perco o meu tempo discutindo. Opinião é que nem bunda: cada um tem a sua. Por quê perder meu tempo?
O amor não vale mais nada, os valores morreram, o relacionamento sério faliu, disse o mesmo neanderthal. Pode até ser verdade, mas apenas entre os seus pares, meu velho. Ainda hé muitas pessoas que acreditam nessas "coisas ultrapassadas". Eu me orgulho de ainda ser uma delas. Se você, mulher, faz parte do primeiro grupo, desculpa, mas não faço a mínima questão de tê-la por perto. Sou muito seletivo com relação às pessoas com quem me envolvo. Não costumo perder meu tempo.
CAGA-REGRAS
Sei que isso limita muito as minhas possibilidades. Mas esta é a minha opção. Prefiro ficar sozinho à ter que me submeter às idéias de outros. Ainda mais se elas forem tão diferentes das minhas. Essa semana, por exemplo, ouvi um troço que realmente me chateou. Mais ou menos assim:
"Até quando você vai mimar fulana? Não entendeu ainda que ela não quer mais nada com você? Você virou o número 2 dela e fica aí, fazendo papel de idiota... o amor só vale a pena se voce for o número 1. Segundas e terceiras opções não valem nada".
Condenado à solidão, por causa de um amor não-correspondido. É assim que algumas pessoas me veem. Algumas até querem meu bem, falam para me dar apoio. Na boa?, passo. Eu sei exatamente o que estou fazendo.
Abrir mão de um amor verdadeiro, para mim, tem o mesmo peso de desistir de um sonho. E eu não desisto dos meus sonhos. Não sem ao menos lutar. O tempo há de me recompensar, de alguma forma, pelo que vocês chamam de "desperdício".
Amor, pra mim, é coisa séria. E não abro mão. Bobo? Acha mesmo? Tudo bem. Não estou aqui para cagar regras para ninguém. Cada um sabe o que quer para se próprio. Quem sou eu para dizer o que deve fazer ou deixar de fazer. Só sei de mim. Do que creio, do que quero. Mesmo que isso me custe alguns meses ou anos de solidão.
Como bem escreveram no muro do Cemitério da Consolação (nada mais apropriado, acho) outro dia: "O AMOR É IMPORTANTE, PORRA!". Eu não teria escrito melhor.

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