terça-feira, 23 de junho de 2009

AMOR. PONTO.

Como definir o que é amor? Como rotular algo que a priori não cabe em nenhuma especificação? Em nenhuma categoria? Que não tem sentido concreto, não pode ser mensurado... então, como definir o que é amor?

O amor supera tudo mesmo, como dizem? Você, por amor, é capaz de aguentar as maiores privações? De relevar as maiores injustiças? De esperar por uma reviravolta do destino? Ou desiste de lutar e se entrega as incertezas de um destino inseguro, imperfeito?

O que você é capaz de fazer por amor? E como você definiria o seu amor?

Amor não-correspondido é amor do mesmo jeito? Qual o nível de intimidade que só o amor proporciona? O que é o amor, afinal de contas?

Quando você percebe que ama alguém? Consegue enxergar esse amor, ainda que os olhos fechados? Como definir uma coisa tão forte e ao mesmo tempo tão frágil?

Amor não-correspondido é amor do mesmo jeito? Até onde está disposto à ir, até perceber o que deixou pra trás? O amor não lhe faz falta? Se não, porque se importar com o amor, então?

O amor é algo sublime, transcendental... mas não sobrevive sozinho, sem retorno. Amor. Ponto. O amor não precisa ser definido. Só sentido. Está na minha cara, nos meus gestos, na forma como olho pra você, como te sinto. Agora, à você, cabe definir o quão importante é esse amor pra ti. E se ele vale a pena ser correspondido ou não.

AMOR. Assim, maiúsculo. Como disse o Jabor. Vale a pena? Ou é melhor uma vida de experiências vazias? Nunca precisei ter essa dúvida. Nem nunca terei.

Amor. Ponto.

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